Apresentação
Há uma edificação localizada na região central do Centro Universitário de Brasília (707-907 Norte) que abriga a Biblioteca João Herculino. Construída em 2003 pelo arquiteto Luiz Márcio, professor da instituição. Essa é muito utilizada para estudo, consulta e pesquisa dos alunos do centro universitário, principalmente pelos graduandos do curso de direito.
Descrição
A construção é feita de alvenaria e a fachada principal é composta por vidro espelhado e estrutura metálica. O chão é revestido por cerâmica. Essa fachada, por estar voltada à oeste, recebe muita carga térmica do meio dia ao pôr do sol. A grande incidência solar durante esse horário cria um desconforto aos olhos devido ao reflexo do revestimento. As fachadas secundárias são compostas por pastilhas cor vinho e há algumas aberturas vedadas por vidro.
Existe uma rampa e duas escadas laterais que dão acesso à entrada frontal do edifício. Há, no entanto, uma entrada no lado posterior da biblioteca, menos utilizada pelos alunos.
O edifício é composto por três divisões: estacionamento, salas de aula e biblioteca. Essa possui três pavimentos que totalizada 6300 m², separados por funções diferentes. O primeiro andar abriga a parte administrativa, a cafeteria e os computadores, o segundo andar é composto pela ala do acervo e estudo em grupo. O terceiro é formado pela segunda ala do acervo e pelo local de estudo individual.
Descrição Detalhada
A alvenaria estrutural é o processo construtivo empregado na biblioteca. A sua estrutura é armada e, portanto, não necessita de reforços metálicos. A fachada principal é composta por vidros reflexivos e estrutura metálica. Os vidros também chamados de vidros metalizados são os que recebem tratamento de óxidos metálicos com a finalidade de refletir os raios solares, reduzindo a entrada de calor. O chão é revestido por cerâmica de cor branca, essa é obtida através de argila quase isenta de óxido de ferro e, geralmente, apresenta uma cobertura que é um esmalte cerâmico constituído de um vidro, um pigmento e um opacificante. Essa fachada, por estar voltada à oeste, recebe muita carga térmica do meio dia ao pôr do sol. A grande incidência solar durante esse horário cria um desconforto aos olhos devido ao reflexo do revestimento. As fachadas secundárias são compostas por pastilhas cor vinho e há algumas aberturas vedadas por vidro.
Existe uma rampa e duas escadas laterais que dão acesso à entrada frontal do edifício. Há, no entanto, uma entrada no lado posterior da biblioteca, menos utilizada pelos alunos. O edifício é adaptado para usuários portadores de necessidades especiais.
Essa instalação possui três pavimentos que totalizada 6300 m², separados por funções diferentes. A organização interna segue organogramas, fluxogramas e gráficos de acordo com as necessidades dos usuários. O primeiro andar abriga a parte administrativa, a cafeteria e os computadores, o segundo andar é composto pela ala do acervo e estudo em grupo. O terceiro é formado pela segunda ala do acervo e pelo local de estudo individual
Argumentação
Os materiais de construção utilizados não levam em consideração o clima da região, as especificações de iluminação, ventilação e materiais são empregadas inadequadamente. Para a realização do projeto, deveriam ser analisados parâmetros independentes relativos a umidade do ar, temperatura, ventos e incidência solar. A escolha deficiente dos materiais leva a um desconforto térmico e visual, além do gasto excessivo de energia para refrigeração.
A iluminação também é, em grande parte, artificial consolidando um descuido no aproveitamento da energia natural. A única abertura principal do volume é revestida por vidro reflexivo. A tentativa de diminuir a absorção de calor pelo revestimento é incompleto pois o bloco à sua frente recebe toda a luz refletiva por essa fachada.
Proposta
O projeto da biblioteca da UnB demonstra uma preocupação com o conforto do usuário. A estrutura principal prioriza o efeito de ventilação pela cobertura, isso propicia que o uso da ventilação artificial seja desnecessária. Esse efeito se dá por meio da diferença de temperatura do ar da área externa e interna.
A utilização de brises na fachada principal gera um retardo da absorção do calor causado pela incidência solar, devido ao alto coeficiente de inércia térmica do concreto.

Por: Camilla Maia e Renatta Luna