quinta-feira, 22 de abril de 2010
Entrevista descontraída!
Domithila Marcello: Oi, boa tarde, estamos aqui com um professor de arquitetura da faculdade CEUB, que vai nos proporcionar uma entrevista para o nosso blog: arquitetandocom.blogspot.com. Nome completo?
Professor “show de bola”: Paulo Fonseca
Domi: nome profissional?
Professor “Shor de bola”:Paulo Fonseca
Domi:há quanto tempo exerce a profissão de arquiteto?
:36 anos.
Domi: Onde estudou arquitetura?Se formou no mesmo lugar?
: UnB, e formado da UnB
Domi: há quanto tempo s formo?
: em 1974.
Domi: Porque escolheu a arquitetura?
: eu tinha que escolher, não havia outra profissão em que eu pudesse me encaixar.
Domi: Em qual campo da arquitetura você costuma atuar?
: Principalmente projeto e ensino da arquitetura.
Domi: E qual a importância da arquitetura para você? Como você a vê?
: a arquitetura é um reflexo do momento em que a gente vive a história da humanidade e muitas vezes contada pela arquitetura que era praticada pelas pessoas nos tempos, nos seus devidos tempos. È uma atividade inerente, faz parte do nosso dia-a-dia, da vida das pessoas.
Domi: você acha então que ela interfere na vida das pessoas?
: interfere e é reflexo, do modo de vida de uma determinada sociedade de uma determinada época.
Domi: pode ser usada para o melhoramento do meio de vida das pessoas?
: o principal objetivo, a principal função, a principal razão da arquitetura em si, é o melhoramento da qualidade de vida, se isso atinge um determinado grupo, ou um grupo mais extenso, não sei, mas razão da arquitetura é basicamente curar a melhoria da qualidade de vida.
Domi: E o que você espera dos futuros arquitetos?
: que sejam arquitetos, em toda sua plenitude, que contribuam e um melhoramento social na melhoria das relações humanas, principalmente numa melhoria na qualidade de vida.
Domi:Se você tivesse a oportunidade de criar uma ONG, qual seria o tema?
: Ética e moral, principalmente ética. Porque um dos grandes problemas que nós enfrentamos na sociedade atual é a falta de ética, a ética é uma coisa que todo mundo fala e ninguém pratica.
Domi: No seu trabalho, você se preocupa em quais aspectos para agradar os seus clientes?
: Eu me preocupo principalmente com o meu cliente. Eu opto, como todos os arquitetos, tentando mostrar de alguma forma permitir o espelho do projeto em relação ao mesmo projeto. Mas eu acho que nos temos que ter um respeito muito grande pelo cliente, o que ele é ali dentro, pelo o que ele quer e o que ele é. Ele vai ocupar uma determinada obra. A gente tem que entender o que o cliente quer, captar, aceitar, digamos assim, para o tipo de solicitação para o que esta sendo solicitado.
Domi: Seu slogan/ frase favorita?
: Arquiteto não morre, só mudam os conceitos!
Domi: Site uma frase de inspiração para os novos e futuros arquitetos.
: Se não existisse problema, o tempo perdia a graça. Fica aí subentendido.
Domi: Muito obrigado pela sua companhia e bom trabalho!
: Obrigado, pra você também.
Marcadores:
http://www.youtube.com/watch?v=u8_q1_1nTT0
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Dicas
Nosso blog não é o único que aborda questões urbanísticas. E para acrescentar aos interessados, indico três sites que retratam muito bem esse importante tema.
O primeiro, Cronologia Urbana, é um site administrado por um grupo de pesquisadores da Universidade Federal da Bahia. Possui uma linha do tempo destacando fatos históricos da evolução do urbanismo mundial.
O segundo é um blog, Esquina Urbana, ele busca debater sobre os diversos problemas que encontramos nas cidades.
E o terceiro é o Urbanidades. A abordagem dele consiste nas questões de planejamento urbano.
Espero que gostem das referencias e todos eles podem ser encontrados em nossa pasta de links.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Cidades em movimento
Pensar em cidade contemporânea é pensar em cidade em movimento. Porque a essência mesma da cidade é possibilitar o encontro. Durante três mil anos nos movimentávamos na cidade apenas a pé ou a cavalo, e o espaço urbano era o espaço destinado a todas as atividades. Mas o final do século XIX viu o surgimento do transporte mecanizado na cidade. E o século XX acreditou que criar a mobilidade urbana era criar redes monofuncionais independentes dos lugares pelos quais transitavam. Realizaram-se, então, estradas que cortaram os perímetros urbanos, vias férreas e metrô, fazendo explodir as cidades e seus espaços de encontro e de intercâmbio. Feitos para aproximar os espaços, esses meios de transporte os cortaram em pedaços. Feitos para ligar os homens, eles frequentemente os isolaram ainda mais uns dos outros.
Hoje, se trata de recompor a cidade em volta das redes que lhe dão vida, que lhe dão sentido. Nosso dever fundamental, nossa responsabilidade perante a história é inventar a cidade de todos os encontros. Lugares em que o encontro do outro, daquilo que o outro produziu, transforma os seres e molda a sociedade.
Jean-Marie Duthilleul, arquiteto e presidente AREP.
Apostila do simpósio internacional França no Brasil 2009
Hoje, se trata de recompor a cidade em volta das redes que lhe dão vida, que lhe dão sentido. Nosso dever fundamental, nossa responsabilidade perante a história é inventar a cidade de todos os encontros. Lugares em que o encontro do outro, daquilo que o outro produziu, transforma os seres e molda a sociedade.
Jean-Marie Duthilleul, arquiteto e presidente AREP.
Apostila do simpósio internacional França no Brasil 2009
Surge o urbanismo

O Urbanismo
Utopias e realidades - uma antologia
Utopias e realidades - uma antologia
Françoise Choay
No livro O Urbanismo, utopias e realidades- uma antologia, o autor, Françoise Choay, afirma que a revolução industrial proporcionou um crescimento demográfico significativo, fator relevante para a industrialização dos países. Esse processo foi iniciado na Grã-Bretanha, seguido da França e Alemanha. A nova ordem das cidades era caracterizada pela racionalização das vias de comunicação e de tráfego, criação de novos órgãos e suburbanização. A análise da cidade, no século XIX, assume dois aspectos: um descritivo, que observa fatos isoladamente e os separa de modo quantitativo, com o objetivo de entender o fenômeno da urbanização por uma perspectiva de causas e efeitos. O outro, analítico, com a reflexão política pelo qual Engels fundou a sociologia urbana, ou seja, o estudo da organização e do funcionamento estrutural das cidades, vital para a compreensão e o desenvolvimento social daqueles que ali habitam.
Brasília 50 anos

Dia 21 de abril, Brasília comemora seus cinquenta anos de existência. Uma cidade tombada pelo patrimônio cultural da humanidade. Projetada para quinhentos mil habitantes, hoje comporta aproximadamente dois milhões. A maior parte da população localiza-se no entorno, o que causa transtorno no fluxo de veículos nos horários de pico. Serviços como o atendimento hospitalar e educacional não suprem a demanda requisitada. Apesar de uma infraestrutura limitada, ainda é considerada uma cidade modelo no âmbito nacional e internacional.
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